quinta-feira, 9 de maio de 2013

Núcleo de Orientação Profissional (*Vocacional) - Testes são válidos, mas não são suficientes


É da nossa natureza enquanto seres humanos, buscarmos formas mais rápidas, mais econômicas e que exijam menos esforço na tomada de decisões mais complexas. Parece mais confortável pedirmos um conselho ou até mesmo buscarmos as mais diversas alternativas para aliviar o peso da responsabilidade sobre as consequências das nossas escolhas. Buscamos respostas na opinião das outras pessoas, no que será mais aceito socialmente, em detrimento a entender e dar ouvidos a nossa real vontade.



Na Orientação Profissional (*vocacional) – que pode envolver a escolha da Graduação, de uma Carreira Paralela, de uma Recolocação ou de um Pós-Carreira – não é diferente. Vemos na prática um número significativo de pessoas que buscam nos consultórios de psicologia uma resposta já pronta para esta escolha. Uma expectativa de que um teste e mais duas ou três sessões, darão ao orientando suas vocações, seus dons e então quais as profissões que lhe prometem um futuro promissor.



Este é um conceito distorcido de um método que, se devidamente explorado e aplicado, provê informações suficientes ao orientando para fazer a escolha de carreira que mais converge com suas características pessoais, seus valores, suas possibilidades, suas habilidades e outras questões que são levadas em conta na investigação feita em conjunto entre Orientador e Orientando. Uma escolha de extrema relevância uma vez que a vida profissional influencia fortemente nos amigos que teremos, no horário que acordaremos, nos nossos hábitos e no que ele, o trabalho, nos trará de recompensa diante do esforço empregado.



Segundo estudos da abordagem Comportamental, buscar informações e autoconhecimento para responder perguntas como “O que é reforçador para mim? Quais minhas habilidades e possibilidades? O que eu valorizo? Poder estar próximo da família? Ganhar muito dinheiro? Ajudar o próximo? Ser o centro das atenções? Ser apaixonado pelo que faço? Ter tranquilidade? Trabalhar o mínimo possível? Quais as alternativas de Mercado? Como está o Mercado de Trabalho? Entre outras questões”, tornará o orientando seguro e capaz de escolher uma das opções ao invés de ser escolhido por ela.



Para responder a estas e outras perguntas, não basta o preenchimento isolado de um teste na internet nem tampouco a avaliação através de conceituados inventários psicológicos. É preciso uma investigação mais profunda sobre o perfil do orientando, a compreensão do que é trabalho, o que é mercado, descobrir seus critérios de escolha, suas influências, suas habilidades. O teste funcionará então como uma fonte de informações para ser explorada, e então ser possível concluir um relatório de perfil com a riqueza de informações necessárias para uma escolha tão importante quanto é a Carreira Profissional.



Qualquer escolha é complexa quando não temos informações suficientes para decidir. No âmbito profissional, ao passo que temos clareza do nosso perfil, conhecemos nossas habilidades – tanto as já aprimoradas quanto as a serem melhoradas – e conhecemos nossas preferências, temos condições de sermos criadores da nossa vida e escolhermos nossos caminhos.



Um trabalho de Orientação Profissional dirigido pela abordagem Comportamental exige uma dedicação ativa tanto do Orientador quanto do Orientando em aproximadamente 20 sessões semanais de 50 minutos, somadas ao envolvimento em diversas pesquisas e tarefas de casa.

Informações gerais:



• O objetivo do programa é conduzir e facilitar o processo de tomada de decisão quanto a escolhas profissionais - curso de graduação ou outras formas de inserção profissional;



• As sessões são individuais, visando atender as especificidades de cada orientando de maneira especial;



• O programa é composto por três etapas principais:



   a) Autoconhecimento - identificação do perfil do orientando, ou seja, interesses, valores, crenças, possibilidades reais, competências entre outros detalhes;



    b) Identificação das profissões compatíveis com o perfil;



    c) Estudo do mercado (viabilidade);



• O papel ativo do orientando é indispensável;



• Ao final do processo, o orientando recebe um relatório com a conclusão de todo o trabalho, em que constará a indicação das carreiras escolhidas pelo orientando no decorrer do programa;


Flávia T. Leite Moris CRP 06/76942
Psicóloga e Orientadora Profissional

Inst. Cognitivo Comportamental de Marília – Núcleo de Orientação Profissional






quarta-feira, 1 de maio de 2013

AUTOESTIMA: O que você tem pensado a respeito de si mesmo?

Vale a pena refletir sobre este vídeo - Retratos da Real Beleza.
Um exercício muito rico!






Com carinho,

Flávia T. Leite Moris CRP 06/76942
flavia@iccmarilia.com.br
Psicoterapia Cognitivo Comportamental - Adultos